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A Regaleira: já reabriu o restaurante que inventou as francesinhas

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    Ora, portanto, podíamos descrever a mulher francesa comosendo mais picante em comparação com a mulher portuguesa, tendo então mais aver com o molho da francesinha de origem ultra picante. Podemos dizer queDaniel David da Silva, por homenagem à mulher francesa, assim decidiu o nome dasua criação. Também na Póvoa de Varzim, mais a norte do país, a francesinha existe, mas sob outro formato. Diz-se que, em 1962, a casa Guarda-Sol, na Póvoa de Varzim, imitou as francesinhas, mas com um pão em formato de cacete, barrado por dentro com o molho picante. A receita do molho criado para o restaurante, que é a verdadeira, está guardada num cofre. São poucas as pessoas do restaurante que a conhecem, razão pela qual não há como descrevê-la na perfeição.

    A Francesinha tornou o Regaleira indiscutivelmente mais popular. Ocupado com os outros negócios familiares, Antônio Passos tornou-se sócio de dois dos seus empregados, francesinha artesanal porto Manuel Ferreira e Augusto Marinho. Ainda hoje, apesar da saúde muito debilitada, continuam a ser sócios da nova geração da família Passos. Manuel não esteja aqui hoje, porque ele tem muitas histórias e é um personagem ícone, e o rosto do Regaleira”, lamenta Francisco Passos.

    • Mas, estas, não estão disponíveis em todos os restaurantes e cafés.
    • O melhor nome que lhe surgiu terá sido a francesinha”, explica Francisco Passos.
    • A qualidade dos seus produtos nota-se em cada garfada, pelo que não é de estranhar que este seja um dos lugares mais famosos em qualquer roteiro gastronómico dedicado à nossa iguaria.

    O prato espalhou-se por todo o país – primeiro pelo norte, depois pelo resto. Cada cidade tentou replicar a iguaria portuense para matar a saudade dos estudantes e trabalhadores que se mudavam do Porto (afinal, quem prova uma boa francesinha fica fã). Em Lisboa, Coimbra e noutras cidades começaram a surgir restaurantes especializados em “Francesinha à moda do Porto”. Claro, os tripeiros dirão que fora do Porto nenhuma sabe igual – e há alguma verdade sentimental nisso. Ainda assim, a expansão tornou a francesinha um fenómeno nacional. A receita original da Francesinha ainda é a que hoje se serve na Regaleira.

    O que dizem os detentores da receita é que leva cerveja, tomate e malagueta. Assim, selecionamos algumas das receitas consideradas que reproduzem (quase) fielmente a receita original. Poucos conhecem os segredos da receita original do molho de francesinha, mas temos para si algumas das receitas mais semelhantes (e praticamente com o mesmo sabor). A linguiça é disposta no topo do prato e, a par do tradicional bife, ainda conta com carne assada. O melhor nome que lhe surgiu terá sido a francesinha”, explica Francisco Passos. Outra novidade que vai encontrar em exclusivo no restaurante A Regaleira é um cerveja artesanal criada de propósito para harmonizar com esta francesinha única e com o seu molho.

    factos sobre a Francesinha do Porto que se calhar não sabia

    O Regaleira nasceu em 1935 no edifício da Rua do Bonjardim, onde ainda hoje se encontra, no comando de Abrantes Jorge e Antônio Passos. Com o seu genro Antônio Passos decidindo abrir um restaurante, não se sabendo quem desafiou quem. É por isso que as outras Francesinhas não são consideradas concorrência. “Somos convidados para todos os festivais, porque a origem do prato é consensual, mas nunca vamos a nenhuma.

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    No início era comida à mão a “francesinha poveira”, como se fosse uma sanduíche. Mas, atualmente há quem lhe junte mais molho e tenha de a comer de faca e garfo. E, por muitas histórias que se contem, a criação da francesinha é atribuída ao emigrante Daniel David Silva, que foi empregado de A Regaleira, o primeiro restaurante a servir a francesinha, em 1950. Pão bijou, carne assada, fiambre, salsicha, linguiça e queijo são os ingredientes que compõem a combinação típica do Norte de Portugal. "A Regaleira" é um restaurante cheio de histórias e paladares portuenses. Apesar de nunca ser unânime uma lista com as melhores francesinhas, não poderia faltar neste roteiro o restaurante O Afonso.

    Não tem ovo nem batatas fritas, mas há outros detalhes que saltam à vista. Aqui o pão não é pão de forma, é um biju alargado com um formato específico e que continua a ser feito pelos mesmos fornecedores desde o início. Quem espera encontrar bife pode desistir porque a carne é perna de porco assada. Ah, e o molho, claro, é uma receita especial, deixada pelo próprio inventor desta iguaria. Daniel, recém-chegado ao novo trabalho, resolveu criar uma nova sandes para aproveitar as carnes e os fumados portugueses. Para cobrir, criou um molho forte e picante ao qual chamou de francesinha, porque gostava da elegância das mulheres francesas e as achava “picantes”.

    Não adoro francesinhas. Mas a história delas é deliciosa.

    Reza a história que foi aqui que nasceu a mítica francesinha. O restaurante A Regaleira abriu as portas em 1934, começou a servir francesinhas em 1952 e manteve-se sempre na mesma família. Acabaria por encerrar em Maio de 2018, após negociações com um grupo hoteleiro, mas os proprietários d’A Regaleira não perderam a esperança de devolver o histórico restaurante à cidade. Fato ou folclore, a verdade é que a francesinha conquistou os portuenses. Daniel David da Silva acabou por se reformar e regressar à sua terra natal, mas a criação dele ganhou vida própria.

    O restaurante A Regaleira abriu as portas pela primeira vez na década de 30. Contudo, segundo reza a lenda, foi aqui que, a partir de 1952, se começou a servir francesinhas no Porto. Daniel estava emigrado em frança atrabalhar como barman num hotel de renome. Talvez farto da vida no estrangeiro,voltou para Portugal e veio parar à Regaleira a convite do meu avô AntónioPassos. Nesta altura (finais da década de 40) a Regaleira passava por umareestruturação e foi nesse sentido que o Sr. Daniel Silva foi contratado, paratrabalhar atrás do balcão de mármore com 16 lugares sentados.

    O restaurante A Regaleira manteve-se como a “casa-mãe” da francesinha durante décadas, ostentando o título de inventor. A seguir, para entender melhor este nascimento peculiar, vale espreitar o contexto urbano e cultural do Porto nos anos 50 – o caldeirão onde esta ideia inovadora fez sentido. Dois anos depois, Daniel David da Silva é contratado e inventa aquela que décadas depois viria a ser considerada uma das melhores sanduiches do mundo. “Ao princípio, a Francesinha era um prato servido como lanche, com um pequeno copo de suco de frutas para acalmar a picância. Só mais tarde é que começou a ser servida nas refeições”, afirma Francisco Passos.

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